Triagem de mamografia: entendendo os estudos
Fruto de um estudo sueco, a revista “Câncer”, da American Cancer Society, divulgou conclusões sobre a triagem de mamografia e sua relação com a queda do número de casos de morte advinda de câncer de mama. Saiba mais no post abaixo.
Características do estudo de triagem de mamografia
O estudo, feito na Suíça, foi muito abrangente e abarcou 30% das mulheres suecas elegíveis à triagem de mamografia, o que corresponde a 549.091 mulheres.
Para a realização de análise, o estudo contou com alguns bancos de dados suecos: o registro nacional sucesso, que constam o diagnóstico, a causa e a data de morte em razão de câncer de mama, e os registros espalhados em centros regionais do país.
O estudo teve como inspiração um projeto anterior, realizado em um único condado da Suécia, que já tinha apontado que a taxa de mortalidade por câncer de mama é 60% menor em mulheres que se submetem à triagem de mamografia. O que se pretende, portanto, foi verificar se os mesmos resultados ali verificados eram aplicáveis em proporções nacionais.
Na Suécia, é feito o exame de mamografia a cada 18 meses em mulheres com 40 a 54 anos de idade, triagem que aumenta para 24 meses para as mulheres com idades entre 55 e 69 anos, esquema de triagem este que, conforme se verá abaixo, foi capaz de reduzir a taxa de mortes pela doença.
Os estudos de triagem de mamografia
Como o esperado, o estudo mais atual e abrangente justamente confirmou aquilo que pesquisadores anteriormente haviam constatado: mulheres que respeitavam os prazos da triagem dos exames tiveram como benefício o diagnóstico precoce da doença e puderem iniciar seus tratamentos o quanto antes, com resultados de curo mais expressivos em relação às pacientes que não cumpriram a periodicidade dos exames.
Pode-se afirmar categoricamente, portanto, o fato de detectar a doença em estágio inicial é essencial ao início do tratamento. Ou seja, diminuindo drasticamente as chances de óbito por câncer de mama.
Conclusões do estudo
Os números obtidos são bastante significativos: a chance de morte em casos de câncer de mama diagnosticados em estágio inicial (pelo cumprimento da triagem de mamografia) é 41% menor e a taxa de desenvolvimento de câncer de mama avançado reduz em 25%.
É claro que os avanços da medicina acabaram por impactar na qualidade do tratamento da doença. Porém, apesar disto, é indiscutível dentro da comunidade médica que o diagnóstico precoce ainda é insubstituível. E mesmo que a medicina tenha evoluído os resultados da pesquisa continuam sendo válidos.
No Brasil o Ministério da Saúde recomenda a realização do exame de mamografia a cada 2 anos para mulheres entre 50 e 69 anos de idade. Apesar dessa orientação, cada médico pode orientar sua paciente de forma diversa. De acordo com as especificidades da mulher, como histórico familiar e a existência de outras doenças.
O ideal, portanto, é verificar com o médico de confiança qual a triagem de mamografia ideal para o seu corpo e sua história. Ou seja, garantindo assim significativo aumento das chances de vida no caso de diagnóstico de câncer de mama.
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